sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dissecção de Oligoquetos

Aula Prática da disciplina Anatomia Humana e Comparada, da primeira Turma de Biologia do IFPA Tucuruí, ocorrida no último dia 01/11/2011, sob a orientação do prof. André Walsh-Monteiro.




sexta-feira, 25 de março de 2011

Saúde: nova alternativa ataca o HIV competindo com o vírus


Pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego, nos Estados Unidos, propõem um novo tratamento para combater a infecção do HIV, o vírus causador da AIDS.

A ideia inédita do bioquímico Leor Weinberger e seus colegas é usar parasitas moleculares que não só competem com o vírus nas células e impedem a infecção, como também passam adiante de pessoa para pessoa quando ocorre a transmissão do HIV.

Os tais parasitas são as chamadas partículas de interferência terapêutica, ou TIP. Elas são versões menores do vírus, feitas de fragmentos inofensivos do HIV. Nas TIPs, os pesquisadores retiram partes-chave da informação genética como, por exemplo, o poder de auto-replicação. Isso significa que, para sobreviver, as TIPs precisam usar o DNA do vírus – ou seja, elas só podem realizar cópias de si mesmas em células infectadas.

Como todos os vírus, o HIV não consegue se replicar sozinho. Ele precisa usar partes da célula do corpo para produzir sua nova “versão”. Como são muito parecidos, o vírus da AIDS e as TIPs usam as mesmas proteínas nesse processo de replicação, o que os faz competir dentro da célula. Como o genoma do TIP é muito mais curto do que o do vírus, ele é sintetizado de forma mais rápida. Isso torna a multiplicação do HIV bem mais difícil.

É importante ressaltar que as TIPs só podem se replicar e serem transmitidas ao roubar esses elementos do HIV. Até que uma célula seja infectada, portanto, as partículas estão dormentes no corpo e podem durar anos em um paciente. Além disso, elas podem também estar carregadas com sequências de genes que impedem o funcionamento do HIV quando este tenta agir.

Para os pesquisadores, as partículas seriam uma aliada às formas convencionais de tratamento e prevenção, e não substitutas. Junto com os retrovirais, por exemplo, elas têm um grande potencial de reduzir os casos de AIDS em pessoas contaminadas com HIV – além de reduzir drasticamente a transmissão da doença (uma vez que diminuem a carga viral de uma pessoa, diminuem também as chances de que, em caso de comportamento de risco, haja transmissão).

Por enquanto, os pesquisadores já conseguiram criar um protótipo bem sucedido em laboratório das TIPs. Mas há questões éticas envolvidas na adoção desse tratamento – afinal, trata-se de algo transmissível de uma pessoa a outra.

No entanto, justamente por passarem de pessoa para pessoa as TIPS conseguiriam penetrar em populações de alto risco que, segundo os pesquisadores, são responsáveis por grande parte da transmissão da doença. Esses grupos, difíceis de serem acessadas pelas autoridades de saúde (como usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo), se enquadram na regra 20/80: 20% das pessoas são responsáveis por 80% das transmissões.

Usando um modelo epidemiológico, os pesquisadores previram que um tratamento com as TIP diminuiria, em 30 anos, o número de infectados na África subsaariana a 1/30 dos atuais níveis.

O estudo foi publicado da PLoS Computational Biology.
Em: 25/03/2011 | Fonte: http://www.diarioonline.com.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

MATERIAL DE APOIO PARA AULAS DE MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA



Disponível no link: clique aqui para download
A galera vai pra folia e esquece de estudar. O bicho vai pegar, o melhor é exercitar um pouco entre um gole e outro. Abs e ótimo Carnaval!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Circula na net: Acordar tarde não é sinônimo de "vagabundagem"


Pessoas com o gene da "verpertilidade" têm predisposição para acordar tarde
Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.
O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.
Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.
O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.
A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.
A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.
O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.
O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.
E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Primeiro Cheque do Dep. Tirica depois de se mudar para Brasília



Pior de tudo é que pode não ser apenas piada...

Esse sim é um trote cidadão! Não deixe de participar!


Abertura: Apresentação do Projeto Universitário Cidadão

Evento: Mesa redonda
Composição da Mesa Representantes das IES: Marcelo Rassy (UFPA); Irene Elias Rodrigues (UEPA); Raimundo Sanches (IFPA); Océlio Nauar de Araujo (Faculdade Gamaliel); Harrison Valmir (Uniderp); Almir Machado (UNIUBE)
Palestras:
* O Papel da Universidade no Brasil (Profº Ronaldo Meireles)
* A responsabilidade social do Universitário e relações humanas (Elizabeth Blanch, Ana Carolina Folha
* A importância da doação de sangue (Hemopa)
3- Tendências do Mercado: O perfil profissional - que competências técnicas e humanas o mercado do novo milênio exige (Almir Machado)
DEBATE : Abertura para a mesa e para os participantes.

CAMINHADA
Data: 26/fev/2011 - Hora: 08h00
Concentração: Feira Municipal e caminhada até a praça do Rotary.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É hoje: Aula Inaugural do curso de Biologia em Tucuruí


Através de e-mail, os alunos das primeiras turmas de Tecnologia em Saneamento, Tecnologia em Redes de Computadores e Licenciatura em Biologia do Ifpa-Tucuruí, foram convidados para a Aula Inaugural dos respectivos cursos. O evento, acontece no Cine Rox, na Vila Permanente, a partir das 18h30.
No link abaixo a grade curricular de Biologia: clique para ver

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PLANEJAMENTO


A vida é feita de projetos. Sem eles não é possível avançarmos. O lançamento desse modesto blog não foi à toa. Tratar o estudo da vida sempre foi e sempre será meta na minha caminhada. Por isso, passar no vestibular para Ciências Biológica e, o que é melhor, na minha cidade, era uma quase obsessão. Abrindo mãos dos orixás, oráculos e bolas de cristal, regacei as mangas e voltei a fazer o ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio, depois de anos, a fim de credenciar-me a tão sonhada vaga. Em 2009/2010, tinha nota mas o curso não foi ofertado. Finalmente em 2010/2011, a coisa se concretizou e lá vamos nós para mais uma aula nessa longa estrada da vida. Parabéns aos demais aprovados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Químicos e biólogos estão na mira da Braskem, que planeja liderar a química sustentável no mundo até 2020


Essa matéria circula no blog interessantíssimo http://floradadosmucajas.blogspot.com/ e abaixo reproduzo na íntegra:

Depois de adquirir a fabricante americana de plástico de polipropileno Sunoco Chemicals, no início de 2010, e traçar novos planos para os próximos dez anos, que inclui estar entre as cinco maiores do mundo, a petroquímica brasileira Braskem também quer ser líder mundial em química sustentável. A notícia é boa para a natureza e, principalmente, para os engenheiros químicos e biólogos que sonham em viver da pesquisa.

A Braskem vai contratar 400 cientistas especializados em química sustentável nos próximos cinco anos. A empresa que nasceu de uma parceria da Odebrecht com a Petrobras, em 2002, já passou por 14 aquisições e pretende continuar crescendo dessa forma nos próximos anos. O pontapé inicial para essa nova meta de liderança da empresa foi a inauguração da primeira fábrica do mundo de plástico verde, feito de etanol de cana-de-açúcar. Já são 500 000 toneladas de polietileno produzidas com matéria-prima 100% renovável, em Triunfo, no Rio Grande do Sul.

O próximo passo será a construção de uma fábrica, prevista para 2011, que produzirá 1 milhão de toneladas de polipropileno verde, plástico de maior aplicação no mercado e
na produção de automóveis. “Pode até parecer um prazo muito longo para esse tanto de gente, mas o Brasil não tem muitos profi ssionais disponíveis com a expertise que precisamos”, diz Edmundo Aires, vice-presidente de tecnologia e inovação. Para não ter de buscar especialistas no exterior ou desmontar a formação universitária contratando os
professores, a companhia está disposta a fomentar a formação de competências que atendam às suas necessidades.

“Esse é o único jeito de garantirmos a contratação dessas pessoas ao longo do tempo”, diz Edmundo, que prevê a admissão de 50 desses profi ssionais em 2011. “Queremos pessoas capazes de identificar ideias para trabalhar a inovação e a produção de tecnologia na área
de biotecnologia e também na area fóssil.” A estratégia da Braskem sera entrar na universidade oferecendo bolsa de iniciação científica, mestrado e até doutorado. “Mais pra a frente, nossa missão será também entrar nas escolas de Ensino Médio para ajudar na orientação de carreira”, diz Marcelo Arantes, vice-presidente
de pessoas e organização.

Pelo menos 20 universidades do país já foram mapeadas como possíveis fontes de talentos. Uma delas é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, com a qual foi fi rmado um convênio para o desenvolvimento de produtos à base
de fontes renováveis. Mas não são apenas os profissionais formados em universidades que a Braskem está buscando. “A formação de mão de obra técnica média e superior é essencial para o crescimento de nossa indústria”, diz Marcelo, que ressalta a necessidade da valorizar a carreira técnica.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O RETORNO DO VETOR


Período chuvoso em Tucuruí, definitivamente, o inverno chegou em nossa região. Agora, todo o cuidado é pouco. Isso porque o mosquito da dengue voltou a fazer a festa. O danado está atacando e conseguindo suas primeiras vítimas. Vamos entender um pouco da etiologia da doença causada por esse vetor.
Denomina-se dengue a enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.
A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.
Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos. A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados.
A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea do Aedes aegypti/albopictus (no Brasil,só ocorre o primeiro). Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

कुए BLZ